quinta-feira, 29 de maio de 2008

ADVERGAME DA PUMA


Site : http://paularizzo.com/2007/04/18/advergame-da-puma-ducati/

Você primeiro escolhe o idioma, depois o modelo de tênis e joga com as setinhas do teclado.
O desafio é fazer o percurso no menor tempo possível.

Advergame

(fusão das palavras inglesas Advertise = propaganda e videogame = jogo eletrônico ou simplesmente game = jogo). nome dado a estratégia de comunicação mercadológica (ferramenta do marketing) que usa jogos, em particular os eletrônicos, como ferramentas para divulgar e promover marcas, produtos, organizações e/ou pontos de vista. Podem ser considerados advergames desde jogos exclusivamente desenvolvidos com fins publicitários até jogos diversos que contenham mensagens publicitárias em sua interface, sem ter uma relação direta de sua estratégia de jogabilidade com seu conteúdo.

Histórico

Em 1983 a Atari desenvolveu encomendada pela Coca-Cola um cartucho para ser distribuído entre seus funcionários intitulado "Pepsi Invaders" com grande sucesso, com um jogo que consistia em um clone do seu popular título "Space Invaders" com o logo da Pepsi no lugar de naves alienígenas, sendo considerado um dos primeiros advergames da história. Atualmente a internet mostra-se uma importante meio para a hospedagem e uso desta ferramenta e as possibilidades e usos vão desde jogos de plataforma, ao patrocínio de sites jogos. Os celulares e palmtops são outras fronteiras que ainda estão sendo testadas pelas empresas que optam por esta estratégia de marketing como substrato para estes jogos de interesse persuasivo.

segunda-feira, 17 de março de 2008

PODCAST ?



Podcasting: primeiros passos para entender e ouvir
ANTONIO FARINACI
Editor de Música


Se você ainda não sabe muito bem o que é podcasting, pode ser uma boa hora para aprender. Nos últimos meses, essa palavra, que descreve uma forma de circular arquivos de som em MP3 pela Internet, escapou dos círculos de "iniciados" e ganhou a atenção da imprensa.

Músicas, trechos de músicas, narrações, sons avulsos, entrevistas ou a mistura disso tudo em MP3 não são novidade na internet. A novidade trazida pelo podcasting é que, com ele, é possível, para um ouvinte, receber automaticamente as novas edições de um programa de rádio sem que tenha de visitar a todo o momento o site em que ele é produzido. A cada nova edição do programa, ou podcast, neste caso, o ouvinte é notificado e o programa é automaticamente baixado em seu computador.

Depois disso, é só escutar o podcast. No próprio micro ou num tocador portátil de MP3. Apesar do nome dessa tecnologia estar associada ao player iPod, da Apple, qualquer marca de tocador portátil de MP3 pode reproduzir um podcast (arquivo transmitido via podcasting). O lema do podcasting, aliás, é: "ouça seu programa favorito quando e onde você quiser".

Atraídos por essa promessa, só nos Estados Unidos, cerca de 11 milhões de ouvintes já compõem o público de podcasts, segundo artigo de John Markoff, repórter especial de tecnologia do The New York Times, publicado em abril. É um número comparável à população da cidade de São Paulo (10,4 milhões) e impressionante para uma tecnologia que não tem um ano de vida.

Para receber um podcast, basta que o ouvinte faça uma assinatura do programa que lhe interessa, adicionando o endereço específico da transmissão em seu software de podcast. O fato dessas assinaturas e programas serem gratuitos é outro atrativo do podcasting.

Em tese, o podcasting poderá transformar qualquer internauta num radialista. Hoje, gravar um programa de rádio em MP3 está ao alcance de qualquer pessoa que tenha um computador equipado com programas para edição de áudio, que também podem ser gratuitos, sem depender de concessões governamentais nem de equipamentos caros. O que ainda representa custo é a hospedagem dos arquivos MP3 em sites que permitam o download desse formato.

"No Brasil, o preço de espaço em disco para hospedagem de arquivo ainda é alto", afirma Sérgio Teixeira Jr., jornalista e apresentador do podcast "Ultra Studio". "A velocidade com que esses arquivos podem ser baixados dos sites nacionais também não é muito boa, o que pode deixar o download muito lento e também derrubar seu programa, caso várias pessoas resolvam baixá-lo ao mesmo tempo".

Teixeira utiliza o servidor Godaddy.com, americano, para hospedar o seu programa: "Pago cerca de 30 reais (US$ 9,95) por mês e não tenho de me preocupar com a quantidade de pessoas que baixam os meus programas. O plano oferece 100 gigabytes de transferência de arquivos por mês e 2 giga para arquivo". Segundo o apresentador, é possível guardar cerca de 40 programas de uma hora nesse espaço. Num servidor brasileiro, como o Locaweb.com, por exemplo, um plano semelhante custaria mais de R$ 300.

Feito e armazenado seu podcast, basta inscrevê-lo (gratuitamente) em sites como o "Podcast Alley" ou "Podcasting News", que oferecem serviço de busca para podcasts cadastrados, publicam rankings e mantêm fóruns para leitores da "comunidade" de produtores e ouvintes. O "Alley", por exemplo, tem mais de 5 mil podcasts inscritos e resenhados, e o "News" publica uma lista com os últimos 100 podcasts cadastrados.

O podcasting parece, por enquanto, uma utopia tornada realidade. Por um lado, ele dá liberdade para o ouvinte, que pode escolher o que ouvir, quando e onde. Por outro, amplifica o alcance de programas dentro de uma comunidade de ouvintes. Tudo isso, de graça.

De fato, até agora, todos os podcasts são gratuitos. Mas um dos pais da idéia, o empresário Adam Curry (ex-VJ da MTV americana), declarou em entrevista à revista Newsweek, em dezembro de 2004, que estaria em negociações para transformar o podcasting em um "negócio rentável".

Ainda não é possível afirmar se "negócio rentável", neste caso, quer dizer que os podcasts passarão a ser cobrados. O empresário Mark Cuban, dono da empresa de streaming Audionet, vê no podcasting limitações para seu uso comercial. Uma das mais graves, segundo ele, é a impossibilidade se de usar o podcasting para transmissões ao vivo --o que limitaria sua aplicação jornalística. Mesmo assim, diversas empresas noticiosas, como a BBC, CNN, ESPN e ABC já aderiram ao podcasting como forma de disponibilizar seus programas em arquivo.

A questão de direitos autorais também é um aspecto que enevoa o futuro do podcasting de programas musicais. Ao contrário do streaming, um podcast musical pode ser considerado uma forma de distribuição gratuita de música online, por ser, essencialmente, um download de músicas em MP3.

Para contornar essa interdição, muitos podcasts musicais, como o "Tracks up the Tree", incluem em sua programação apenas faixas promocionais que já estão na Web, oferecidas nos sites oficiais das bandas. Como, em geral, apenas grupos independentes ou de música chamada "alternativa" fazem isso, o podcasting tem se tornado um veículo desses estilos musicais.

Outro podcast que se dedica à divulgação de bandas independentes é o brasileiro "Projeto Mim", da cantora carioca Mariana Eva, que traz em seus programas entrevistas com DJs e músicos, e apresenta a cada edição duas bandas "indie" nacionais, como Leela, Frank Jorge e Djangos, que já passaram pelo podcast.

Enquanto a "podosfera" (nome que se dá ao universo dos podcasts, com seus programas, criadores e ouvintes) ainda é um território livre, ela ainda serve de veículo a programas que se parecem muito a um produto irmão do podcast: o blog. O parceiro de Curry na criação do podcast, aliás, é ninguém menos que Dave Winer, o "pai" dos blogs e da tecnologia "xml" que está na base do podcasting. Linguagem de programação de páginas Web, que, no caso do podcasting, permite que um internauta seja avisado quando há novos programas no site.

Assim como acontece no universo dos blogs, em que imperam textos sobre a vida pessoal de seus usuários, a maior parte dos podcasts é composta por programas em que os apresentadores falam de suas próprias experiências. No "Dawn and Drew Show", se segundo lugar no Top 10 de falam de suas próprias experiências. No "Dawn and Drew Show", segundo lugar no Top 10 de julho do site "Podcast Alley", um casal de ex-punks fala sobre sua vida doméstica num programa que pode chegar a quase uma hora de duração, sem interrupção e sem música.

RSS você sabe o que é ?




RSS (Really Simple Syndication) é um jeito novo e prático de ficar informado. Com ele você pode reunir informações de seus sites preferidos em uma única tela, e, como num programa de e-mail, ser avisado das novidades assim que elas são publicadas na internet.

segunda-feira, 3 de março de 2008